Minha Casa Minha Vida atualização
Essa atualização amplia o escopo do programa, antes focado no público de baixa renda, e agora alcança clientes da classe média que antes precisavam recorrer ao SBPE com condições menos vantajosas. Para os corretores, isso representa mais público, mais imóveis aptos e mais comissões no radar.
O que muda no Minha Casa, Minha Vida na prática?
Faixa 4: nova categoria do programa para quem tem renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil;
Imóveis de até R$ 500 mil: independentemente de localização, padrão ou estágio da obra;
Juros subsidiados de 10,5% ao ano;
Prazo de até 420 meses (35 anos) para pagamento;
Comprometimento de renda de até 30% (maior que o padrão do SBPE, que era 25%);
Aprovação mais facilitada, inclusive para quem enfrentava restrições no financiamento convencional.
Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, o objetivo é tornar o financiamento mais acessível e impulsionar também o setor da construção civil. E os números comprovam: mais da metade dos lançamentos imobiliários de 2024 foram feitos dentro do Minha Casa, Minha Vida — o que ajudou a alavancar o crescimento de 5,1% no PIB da construção, contra 3,4% do PIB nacional.